Alguma vez na sua vida você quis ser mentor de outros advogados, mas desistiu da ideia por acreditar que não era bom o suficiente?
Ou porque você não tem mestrado, doutorado…
Esqueça isso.
Principalmente aqui digital essas certificações não são um requisito para você ajudar colegas com a sua experiência e ser bem remunerado por isso.
Além do mais, você não precisa ser “o melhor” professor, “o melhor” advogado ou ter “a melhor” oratória, sabe por quê?
Porque ser mentor não é sobre ser o melhor, é sobre olhar para trás e ajudar outras pessoas que estão percorrendo uma trajetória que você já percorreu e teve sucesso.
Perceba que seu básico, o seu óbvio, pode ser a grande virada de chave do negócio de outra pessoa.
Então não fique se comparando, não se prenda à síndrome do impostor.
Existem coisas que você é muito bom em fazer, que você tem resultados, e pessoas estão dispostas a pagar caro para poder aprender com você e tornar a jornada delas na advocacia mais simples e assertiva.
Dito isso, vamos para o próximo tópico.
Vantagens de começar a sua mentoria jurídica
1. Não precisa de equipe
Diferente de um curso online que você precisa em média de umas 6 pessoas trabalhando para ter um bom resultado, na mentoria as únicas coisas que de fato você precisa é de um notebook/celular e internet.
2. Pode ser feita de maneira online
Você pode ajudar outros advogados de qualquer lugar do mundo, basta utilizar um canal de comunicação para fazer a entrega, como Zoom, Google Meet ou até mesmo WhatsApp em vídeo se preferir.
3. Renda extra
Você pode cobrar R$ 300, R$ 400, R$ 500 ou mais pela sua hora, desde que você entregue valor suficiente para, se aplicado aquele conteúdo pelo mentorado, vale 10x mais pra ele.
Existem várias pessoas dispostas a pagar mais caro para aprender com aquilo que você já sabe e encurtar o caminho delas, sabe por quê?
Porque o que elas vão te pagar vai custar muito mais barato do que se elas tentassem fazer as coisas sozinhas.
Provavelmente iriam quebrar a cabeça muitas vezes e talvez demorassem pelo menos 5x mais tempo para atingir os resultados que desejam.
Então, você pode cobrar o quanto quiser, desde que você entregue no mínimo 10x mais valor do que de fato você está precificando.
4. Atração de parcerias
Quando você se posiciona como o mentor para o mercado, você aumenta cada vez mais a percepção de autoridade/referência na sua área/nicho que as pessoas têm em relação a você.
Como consequência, esse movimento abre inúmeras portas para fechar parcerias estratégicas até mesmo com seus próprios mentorados.
5. Você não precisa ter muitos seguidores nas redes sociais
Pode parecer contraintuitivo, mas o número de seguidores não é o fator decisivo para lançar uma mentoria e nem determina se ela será um sucesso em vendas.
Por que eu disso isso?
Porque mesmo que você tenha centenas de seguidores, nem todos estão interessados no que você tem para oferecer, ainda.
Mas fique tranquilo. Com certeza existem uma, duas, cinco, ou até mesmo 10 pessoas que estão dispostas a pagar pelos conhecimentos que geraram os resultados que você conquistou até hoje na advocacia.
E se você tem poucos seguidores, perceba que menos é mais.
Esse público reduzido, só que mais qualificado, normalmente são pessoas que te acompanham de perto e que você pode dar mais atenção. Às vezes são amigos, familiares, colegas de trabalho que conhecem o seu contexto e te admiram.
Justamente por isso acaba ficando mais simples vender a sua mentoria, porque essas pessoas terão a tendência de te recomendar ou até mesmo fechar com você.
Então, não importa tanto o tamanho da audiência, mas se você oferece a sua mentoria para as pessoas certas, no momento certo.
Qual o tempo de duração ideal de uma mentoria?
As pessoas ficam pensando muito na quantidade de horas ideal de uma mentoria ou consultoria, mas basicamente ela não existe, por quê?
Porque a duração de uma mentoria deve ter o tempo necessário para as pessoas aprenderem, colocarem em prática e terem os resultados que você propõe.
Então, não existe um tempo “ideal” de horas ou dias.
Ao invés de se preocupar com horas, procure analisar o nível de maturidade profissional dos seus mentorados para ter clareza sobre a capacidade que eles têm de aplicar a teoria na prática e irem do ponto A ao ponto B, com a sua ajuda.
Quer ver um exemplo?
Vamos supor que um advogado fechou uma mentoria com você para ajudá-lo em uma transição de modelo de negócio.
Na reunião de fechamento, você irá conseguir identificar em que situação ele se encontra e diagnosticar quantas horas mais ou menos é preciso para aquele caso concreto ter um final satisfatório após a entrega e aplicação.
Esse mesmo exemplo com outra pessoa, em um outro momento de carreira, pode ser que leve a metade ou o dobro do tempo.
A partir disso, você conseguirá estabelecer um tempo de duração razoável da sua mentoria, lembrando que a regra Áurea é você entregar sempre mais valor do que de fato você está cobrando.
Como precificar a sua mentoria?
É mais simples do que parece, seja para mentorias em grupo ou individual.
A verdade é que você pode cobrar o quanto quiser, desde que você entregue no mínimo 10x mais valor do que de fato você está precificando.
Claro que você pode usar parâmetros mínimos de custos, despesas, margem de lucro, tributo, e assim por diante, mas o ideal é sempre pensar “eu vou entregar 10 vezes mais do que ela vale?”
Como assim?
Por exemplo, se você for cobrar R$ 500 a hora, entregue R$ 5.000, de forma que quando o advogado aplicar o que você ensinou, ele terá muito mais resultado em relação ao preço que ele pagou.
Fez sentido?
Deixe claro o que a pessoa irá ganhar com a mentoria se ela colocar a mão na massa, porque os resultados vão chegar de maneira muito mais rápida e efetiva com a sua ajuda.
Em resumo, o advogado está te contratando para ganhar tempo. Um tempo que você, mentor, está encurtando para ele, porque você já passou pelo mesmo caminho e basicamente você tem meios de facilitar a jornada dele, sem ele precisar quebrar a cabeça.
Então, não tenha medo pelo que de fato a sua expertise vale.